Cerca de 70% dos quase 40 milhões de beneficiários do INSS recebem um salário mínimo — hoje em R$ 1.412 — como pagamento mensal. Os dados são do governo federal, referentes a fevereiro de 2024.
O valor, no entanto, ainda está bem abaixo do montante considerado necessário para que alguém consiga sustentar todas as necessidades básicas no país.
Um levantamento recente feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), de análise da cesta básica, por exemplo, indica que, para isso, uma pessoa precisa receber pelo menos R$ 6.946 — mais do que o quádruplo do salário mínimo atual.
Com base nesses dados, muitos especialistas em educação financeira tecem críticas ao funcionamento do INSS na atualidade e defendem a tese de que, para viver bem na aposentadoria, é necessário começar a investir quanto antes.
Entre as diferentes possibilidades de investimentos disponíveis no país — incluindo categorias bastante populares, como os fundos de previdência privada e os títulos do Tesouro Nacional — uma estratégia que chama a atenção do mercado é o chamado "método Barsi de fazer dinheiro".
Pensado por Luiz Barsi, o maior investidor pessoa física da bolsa de valores brasileira, esse método consiste em investir regularmente em empresas de setores perenes, com bons fundamentos e que pagam dividendos.
A ideia é que o investidor realoque o dinheiro que vem desses proventos até que seja possível viver da rentabilidade gerada por esses investimentos, sobretudo na aposentadoria.
Para entender mais sobre esse método, o podcast Educação Financeira entrevistou Louise Barsi, filha de Luiz Barsi, e Felipe Ruiz, cofundador do AGF, uma empresa voltada a difundir os conhecimentos de Barsi como investidor.
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Atualizado em: 15/11/2024 12:56 |
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